sábado, 11 de outubro de 2008

Livro de Recortes

Escondeu então o velho suspiro. . . Ergueu os olhos e entrou com a antiga confiança. Fixou o passo fortemente no chão e então abriu a página do livro que há muito havia fechado. Passaram-se as horas e os tempos nos velhos corrupios da memória, do sentimento, das emoções, da paixão . . .
Inventou então novas palavras, novos poemas para colar no livro dos recortes. Cortou os laços, as relações e ali deixou ficar o velho mundo . . . agora e sempre, só memórias de quem o viveu, de quem o amou . . .

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