domingo, 19 de outubro de 2008

Just that Good

" A litle paint to cover what's deep inside
a litle truth you know we all want to hide . . . "
Mais uma vez no velho banco de jardim. Sentou-se e repensou tudo desde a primeira história, reviveu tudo desde as memórias mais submersas em lágrimas antes choradas. Naquelas pequenas folhas de Outono conseguia sentir o cheiro familiar de quem se senta ali, sentindo-se sempre da mesma maneira.
A primeira lagrima ia cair-lhe sobre o rosto quando avistou algo que antes não havia reparado: as imponentes árvores não eram mais do que bailarinas verdes a dançar ao som do vento, ora para lá ora para cá . . . E foi então que se arrependeu de só visitar aquele lugar em dias que para si eram de Inverno por toda a chuva que vertia . . . decidiu que havia de lá voltar na Primavera, quando o coração estivesse feliz, quando a música não fosse mais aquela e pudesse também ela dançar ao som do vento . . .
Mas o que não queria tornou-se inevitável. As teimosas lágrimas acabaram mesmo por cair e com elas traziam a tristeza de quem se sentia só, de quem te queria ao seu lado, de quem te precisava ali . . .
A tarde passou, a noite chegou e enfim fora mais um chato dia de Inverno que tu nem suspeitas que existiu . . . e mais tarde, tinha na face o sorriso de sempre, na alma uma tristeza como nunca!
" Ninguém reparou na Lua . . ."

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