terça-feira, 26 de maio de 2009

SHOULD HAVE COME OVER


" Lonely is the room, the bed is made, the open window lets the rain in . . . "


Falta-nos o tempo para todas as conversas que queremos ter. Queremos falar de nós, deles, do passado, do presente . . . Queremos falar de tudo e não falar de nada. Enfim, parece-me que queremos falar de amor.


Falar de amor e das suas patéticas aventuras que tantas vezes nos levam a sanidade e nos trazem algo que nunca esperámos (nem sei bem se desejámos). Tantas vezes olhamos para o conforto e a calma do sofá vazio que nos parece que seria mais fácil assim . . . tão livres do medo, das pressões e da incerteza. Do risco até. . . quem sabe se não é ele que nos assusta. Mas arrisco-me a olhar nos teus olhos cheios de dúvidas e a dizer-te que vale sempre a pena ir lá tentar, vale sempre a pena arriscar, ir lá jogar, ganhar ou perder . . . amar, gostar e sofrer. Sim meu amor, arma-te de malas e bagagens e parte nesta viagem mas leva tudo o que tens. Só assim valerá a pena, se deres tudo para receberes tudo e pelo menos por um segundo seres toda tu inteira e feliz! De que te valeria tudo isto sem a adrenalina (maravilhosa epinefrina) de um dia a dia cheio de coisas novas? Vai borboleta, agarra aquilo que te faz feliz hoje, antes que o amanhão to leve para longe.

Não tenhas medo que se partam as asas, não deixes que as lágrimas te assustem, aconteça o que acontecer . . . estarei aqui e olha . . . alguma coisa, travão de mão!


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